CARNAVAL - O DEUS DA CARNE
Carnavale - Vocábulo italiano, que significa “adeus à carne”, é festa de muita alegria, folia e orgia.
A comemoração do carnaval é de origem pagã. Desde tempos
imemoriais no Egito antigo, no outono, realizava-se a festa do boi Apis -
animal sagrado. Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era
pintado com várias cores. O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o
Rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados,
homens, mulheres e crianças fantasiadas grotescamente, iam atrás dele
dançando, cantando, em promiscuidade até seu afogamento. Com as
conquistas da Grécia e de Roma, a festa foi transportada para outros
países, sob outras formas e denominações. Na Grécia tomou o nome de
Dionísio e em Roma, Bacanal em homenagem ao deus do vinho Baco. Nessas
comemorações se fechavam todos os estabelecimentos comercias, e se
abriam todos os lugares de divertimentos, onde a devassidão, a orgia e
os prazeres sensuais eram inomináveis.
Com o advento do cristianismo, as festas pagãs se
arrefeceram, mas na idade Média, sob a tolerância da Igreja dominante,
recrudescera entre os povos de educação latina sob a única denominação
de carnaval. No Brasil, com a miscigenação cultural afro-brasileira e
com rituais diferentes, o carnaval empolga multidões e é atração
turística.
O carnaval é festa religiosa, que veio do paganismo
antigo, dedicado a Momo - deus da zombaria, do sarcasmo, da pândega e
que está ligada à quaresma - período de abstinência e jejum, que termina
com a semana santa.
O cristão deve se conduzir pelas determinações bíblicas. Momo é
Satanás dissimulado. Jesus em Sua quaresma de jejum e oração repeliu o
falso deus dizendo: “Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor
teu Deus adorarás e só a Ele darás culto” (Mt 4.10). O Salmo 115.1-8
afirma que quem adora um Deus morto se torna espiritualmente semelhante a
ele. Momo é deus morto, cuja falsa duração é de três dias, cultuado
pelos foliões, e que conforme a mitologia foi expulso do Olimpo, para
ser na terra o rei dos loucos.
O carnaval é à volta das religiões pagãs e de maneira alguma
deveria estar justaposta ao período da quaresma que começa com a
Quarta-feira de cinzas. Lamentavelmente é que criaturas que se dizem
cristãs festejem o carnaval, ressurgimento do paganismo de priscas eras e
responsável pelos danos e efeitos morais para homens, mulheres, jovens
de ambos os sexos, também crianças. Pelo exposto, carnaval é festa
religiosa que se contrapõe ao cristianismo verdadeiro. A festa
carnavalesca é culto imerecido ao falso deus Momo que constitui ofensa à
pessoa do Deus vivo Criador e verdadeiro.
Deus não tem prazer na morte e condenação do pecador, mas
que todos venham ao arrependimento, por isso Ele enviou Seu Filho Jesus,
não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (Jo
3.17).
Andar segundo a carne é viver no caminho largo que conduz a
perdição, mas andar segundo o Espírito é seguir a vida do Espírito
Santo (Rm 8.13-14). Antes da conversão, o homem é carne que naturalmente
satisfaz os desejos do coração dominado pelo pecado. Mas quando o
Espírito entra e habita no coração do crente, Ele luta contra esses
apetites, produzindo em seu lugar o novo fruto que é, nada mais, nada
menos, que as qualidades e atributos de Cristo (Gl 5.22-3).

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