sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Missionários continuam pregando na Síria



Mesmo com risco de morte, Missionários continuam pregando na Síria!


Cerca de 400 a 500 mil pessoas foram mortas desde que a guerra civil síria começou. Apesar do cenário caótico, os missionários permanecem firmes para levar a luz do Evangelho.

Desde que a guerra civil síria começou, há cinco anos, cerca de 400 mil a 500 mil pessoas foram mortas. Mas, apesar das condições terríveis e do fedor de morte por todo canto, os trabalhadores cristãos continuam na missão fornecendo alimento espiritual para o povo de Aleppo, dando força e mantendo o foco em Cristo.

Parte do trabalho é batizar as pessoas que aceitaram a Cristo. Desde o início deste ano, os missionários locais batizaram mais de 230 pessoas, de acordo com o diretor do ministério do evangelho na Síria, que falou com a Christian Aid Mission.

Ele disse que em uma ocasião, 53 pessoas foram batizadas. E nesse mesmo dia, cada uma dessas pessoas contou seu testemunho. O diretor citou a história de uma mulher em Aleppo que tinha sonhado repetidamente com um homem lhe dizendo ela veria três pessoas que iriam lhe dar uma boa notícia.

“Ela continuou a ter esse sonho durante seis dias seguidos”, disse. No sétimo dia, uma equipe de três trabalhadores cristãos decidiu visitar sua casa. “Quando eles abriram a Bíblia, ela imediatamente caiu de joelhos”, ressaltou o diretor.

“Estas são as pessoas que o homem no meu sonho disse para eu encontrar!” contou ela para o marido e para os filhos. “Depois que os trabalhadores cristãos falaram sobre a morte salvadora e ressurreição de Cristo e orou com eles, todos eles abraçaram a Cristo”, pontuou o diretor.

“Os obreiros locais têm feito um trabalho incrível com esse povo, mais do que qualquer outro ministério”, disse. Ele informou que esses trabalhadores enfrentam graves problemas de segurança na Síria, onde facções islamistas estão lutando entre si pelo controle.

“As destruições podem ser vistas por todos, mas as pessoas não sabem quem grupo político ou religioso foi responsável”, continuou. “É uma crise humanitária maciça. Além disso, existe uma grande dificuldade de encontrar necessidades básicas, como água, gás, comida ou medicamento”.

“À medida que mais pessoas vêm a Cristo, temos mais pessoas que precisam ser escondidas. Elas precisam se mudar para zonas de seguras por causa do perigo”, ressaltou.




Fonte:
http://conscienciacristanews.com.br/mesmo-com-risco-de-morte-missionarios-continuam-pregando-na-siria/

Tomé


E logo disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente..."
João 20.27

Devemos ao Evangelho de João a maior parte das informações bíblicas que temos acerca desse que é conhecido como o discí­pulo da incredulidade.  O termo hebraico Tomé significa Gêmeo, assim como a palavra grega Dídimo, pela qual o apóstolo também era chamado (Jo 11.16, 20.24, 21.2).
As freqüentes alusões a Tomé, da parte de João, podem ser um sinal de que o evangelista o conhecia anteriormente ao discipulado, já que ambos eram procedentes do mesmo lugar (embora algumas tradições apontem Antioquia da Síria como lugar de origem de Tomé). A passagem de Jo 21.1-4, onde o vemos pescando no Mar da Galiléia, em companhia de Pedro, Natanael e dos filhos de Zebedeu, durante a terceira aparição do Cristo ressurreto, sugere que Tomé também exercia esse ofício, tradicional dos mo­radores daquela região. Diante dessas circunstâncias, torna-se justificável pres­supor a existência de uma amizade entre Tomé e João.

Uma personalidade marcante
As referências bíblicas a Tomé, conquanto se­jam mais numerosas que as da maioria dos discí­pulos, são insuficientes para uma diagnose precisa de sua personalidade, excetuando-se, naturalmen­te, as narrativas que deixam transparecer certos traços de pessimismo e incredulidade em seu temperamento.

Um repente de coragem ou apenas uma colocação irônica? Não sabe­mos com certeza. Talvez, mais do que qualquer um desses extremos, o con­vite de Tomé revele uma natureza ansiosa e inquieta que lhe valeu, mais tarde, o peso de um estigma que os séculos não apagaram.
Alguns comentaristas bíblicos vêem no episódio da noite em que Jesus foi traído outro indício da tão propalada incredulidade de Tomé. Na oca­sião, enquanto o Mestre consolava os corações aflitos de seus seguidores, mostrando-lhes que estava prestes a lhes preparar lugar junto ao Pai, Tomé ansiosamente o interrompe (Jo 14.5).
Mas, por onde andaria Tomé quando algo tão importante se sucedia em sua pequena comunidade? Sua ausência é registrada nas Escrituras (Jo 20.24), mas não justificada já que, para um discípulo de Cristo, vagar pela alvoroçada Jerusalém naquele momento era algo que envolvia certo risco. Basta consi­derar a delicada situação em que Pedro se viu envolvido poucos dias antes (Mt 26.58, 69-75), ao seguir seu Mestre à distância, até as cercanias da casa de Caifás, onde se dava o julgamento. O fato de o simples sotaque galileu ter imediatamente despertado contra ele suspeitas de cumplicidade com o acusado, demonstra bem o clima de hostilidade a que os seguidores de Jesus, de maneira geral, estavam sujeitos naquela ocasião.
Se Tomé ausentou-se do refúgio a despeito de todo risco que isso impli­cava, é certo que teve razões para fazê-lo. Primeiramente, pode-se presumir uma crise interior enfrentada pelo apóstolo, diante do desmantelamento de sua estrutura emocional, em face da frustração de suas expectativas. E provável que o choque daquela realidade inusitada tenha requerido de Tomé algumas horas ou mesmo dias de isolamento, na busca de uma reflexão que emprestasse sentido a tudo aquilo que subitamente lhe sucedera. O peso dos anos investidos em seguir Aquele sobre quem depositara sua esperança e seus projetos de futuro, pode ter despencado com todo vigor sobre Tomé naquele momento. Daí a busca por um momento de solitude.
Mas devemos considerar também a possibilidade de que essa histórica ausência do apóstolo se tenha dado por uma razão muito simples e corri­queira. Tomé poderia, por exemplo, ter sido escalado para providenciar os mantimentos necessários para a subsistência dos discípulos, então refugia­dos. Isso teria feito com que Tomé se ausentasse dos demais por um razoável período de tempo, visto que essa tarefa deveria ser conduzida de maneira a não levantar qualquer suspeita sobre sua ligação com o Nazareno.
Quaisquer que tenham sido as razões que justificaram sua saída, o fato é que nosso apóstolo não presenciou o glorioso momento na manifestação de Cristo a seus companheiros naquele domingo. Não testemunhou Suas pisaduras, nem tampouco pode ouvir as explanações sobre as profecias que nEle se cumpriram. A partir daquela tarde, todos os que compunham o círculo íntimo de Jesus, de um modo ou de outro, já O haviam contempla­do ressuscitado. Exceto Tomé.
A análise das circunstâncias que envolveram o ceticismo de Tomé sobre a ressurreição de Cristo diante do testemunho de tantos amigos nos leva a reco­nhecer que o apóstolo acabou estigmatizado pela incredulidade e pela descren­ça não por ter sido o único dentre os onze a duvidar, mas por ter conduzido seu ceticismo a um nível de detalhamento e impertinência sem paralelo nos cora­ções dos demais discípulos. Em contrapartida às declarações de seus amigos que jubilosamente lhe diziam "Vimos o Senhor" (Jo 20.25), Tomé resoluta­mente estendia suas exigências, sem as quais jamais engrossaria a fileira dos que creram. Para a mente racionalista de Tomé, cercar-se de tantos cuidados naque­le momento tinha sua razão: não teriam o estresse e a forte pressão psicológica daqueles dias afetado os sentidos dos discípulos, a ponto de transformá-los em alvos de alucinações arrebatadoras? Como uma miragem para o sedento no deserto, esses testemunhos não refletiriam um delírio causado pelo desejo incontrolável de reverter aquela desalentadora realidade? Aos olhos de Tomé, como que por contágio, aquele "mal" parecia ter rapidamente se disseminado desde o coração de Maria Madalena até os impetuosos Pedro, Tiago e João.
As missões de Tomé ao Oriente aparecem também citadas no manuscrito Atos de São Tomé na índia, uma das mais antigas referências sobre o assunto, cuja produção data de fins do século II. De acordo com essa narrativa, os apóstolos dividiram o mundo entre si, visando equacionar os esforços evangelísticos a serem empreendidos. Feita a partilha, Tomé é designado à longínqua e desconhecida índia. Revoltado com a escolha, o apóstolo nega-se a aceitar o compromisso. Jesus, então, aparece-lhe em visão e confirma sua vocação para o Oriente. Como permanecesse irredutível, o Senhor permitiu que Tomé fosse tomado e vendido como escravo ao mercador indiano Aba-nes, que o conduziu à índia em cumprimento aos desígnios divinos. Posteri­ormente, contudo, Tomé reconhece a direção divina naquela escolha e rende-se à parte que lhe fora proposta no ministério, tornando-se célebre por sua significativa colheita de almas na índia.
As relíquias e o túmulo de Tomé
Se os relatos que tratam da rota apostólica de Tomé se apresentam, fre­qüentemente, confusos ou mesmo contraditórios, o mesmo se pode afir­mar das lendas referentes ao destino de seus restos mortais.
João Crisóstomo, monge e Patriarca de Constantinopla (séculos IV-V), foi um dos primeiros a mencionar os restos do apóstolo Tomé. Embora não defi­na claramente o local, Crisóstomo afirma que a túmulo do discípulo encontrava-se junto aos de Pedro e Paulo. Presume-se que Crisóstomo estivesse se refe­rindo a Roma, uma vez que a tradição que liga o túmulo de Pedro àquela cidade já se encontrava definitivamente estabelecida no século IV.
Comentando sobre o tema em sua obra The Traditions of Saint Thomas Christians (As Tradições dos Cristãos de São Tomé), o Dr. Mundadan acrescenta.

"De acordo com os Atos de Tomé, antes de A.D. 200 A.D. os ossos do apóstolo devem ter sido removidos para o ocidente. Algum tempo depois do suplício e do sepultamento de São Tomé, o filho de Mazdai, soberano da região em que o apóstolo foi martirizado, caiu enfermo. Na tentativa de curar seu filho expondo-o às relíquias do apóstolo, o rei abre o túmulo de Tomé, mas não encontra seus restos 'porquanto um dos cristãos locais secretamente os tomou e os conduziu ao ocidente'."

A lenda continua, afirmando que embora Mazdai, em sua busca desespe­rada, tenha encontrado vazia a tumba, determinou levar consigo uma peque­na porção da terra do sarcófago para, logo a seguir, derramá-la sobre o príncipe moribundo, na esperança de que a virtude curadora de Tomé ainda se mani­festasse. Com o restabelecimento miraculoso do jovem soberano, toda a realeza teria, então, se convertido ao evangelho.
A julgar pela diversidade das narrativas tradicionais, é certo que Tomé exerceu um dos mais dinâmicos, extensos e profícuos apostolados dentre os doze. O teor fantasioso com que o apócrifo Atos de São Tomé retrata a visita do rei indiano Gondofares a Tomé é um bom indicador da admiração e do respeito com que os cristãos primitivos eternizaram a obra desse memorável discípulo de Jesus.

"Trouxeram óleo e acenderam as lâmpadas, pois já era noite. Eis, então, que o apóstolo levantou-se e, com grande voz, orou sobre eles, dizendo: 'Paz seja convosco, ó irmãos.' Eles ouviam sua voz, no entanto não podi­am ver sua forma, uma vez que ainda não tinham sido batizados. O santo, então, tomando óleo em suas mãos, ungiu suas cabeças e orou, dizendo.
'Vem , ó Nome de Cristo, que é sobre todo o nome!
Vem ó Nome, que é santo, exaltado e rico em misericórdia!
Faze vir sobre nós a Tua misericórdia!'"

Mais que pelos seus circunstanciais momentos de dúvida, a tradição cristã nos assegura que Tomé mostrou-se digno de ser lembrado pela posteridade como aquele que não temeu expor sua própria vida aos perigos e privações da carreira apostólica. Seu fim, violentamente perpetrado pelos inimigos da fé, é prova inconteste de como a fé e a confiança no Nome de Jesus se tornaram os ditames de seu ministério. 


FONTE: Doze homens e uma missão / Aramis C. DeBarros.
Fonte Web:  http://assembleianospuritanos.blogspot.com.br

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