quarta-feira, 29 de junho de 2016

Campanha Justiça de Deus




A justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e de igual medida. "E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?" (Pv 24.12). Deus é um juiz imparcial. Ele julga a causa. Os homens geralmente julgam a pessoa, mas não a causa. Isso não é justiça, mas malícia. "Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim" (Gn 18.21). Quando o Senhor está diante de um ato punitivo, pesa as coisas na balança, não pune de qualquer maneira; não age desordenadamente, mas de maneira lógica contra os ofensores. Em relação à justiça de Deus, devo apresentar as seis seguintes posições:

a.      A justiça de Deus é santa

Deus só pode ser justo. Sua santidade é a causa de sua justiça. A santidade não permitirá que faça outra coisa senão o que é justo.

b.      A justiça de Deus é o padrão de justiça
A vontade de Deus é a suprema regra de justiça; é o padrão de eqüidade. Sua vontade é sábia e boa. Deus deseja somente o que é justo e, portanto, é justo porque deseja ser.

c.       A justiça é natural ao ser de Deus
Deus faz justiça voluntariamente. A justiça flui de sua natureza. Os homens podem agir injustamente, pois são forçados ou subornados.

A vontade de Deus nunca será subornada, por causa de sua justiça. Não pode ser forçado, por causa de seu poder. Ele pratica a justiça por amor à justiça: "Amas a justiça" (SI 45.7).

d.      A justiça de Deus é perfeita
A justiça é a perfeição da natureza divina. Aristóteles disse: "A justiça engloba em si todas as virtudes". Dizer que Deus é justo é dizer que é tudo o que há de excelente: as perfeições se encontram nele como linhas convergem para um centro. Ele não é somente justo, mas a própria justiça.

e.       A justiça de Deus é exata

Deus nunca cometeu nem nunca cometerá o mínimo erro em relação às suas criaturas. A justiça de Deus já foi distorcida, mas nunca distorceu. Deus não segue de acordo com o rigor da lei, ele alivia sua severidade. Pode infligir penas mais pesadas do que impõe: "Xos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades" (Ed 9.13). As misericórdias para conosco são mais do que merecemos, e nossas punições são menos do que merecemos.

A justiça de Deus é definitiva

A justiça de Deus é tal que não é apropriado para qualquer homem ou anjo censurá-lo ou exigir uma razão por suas ações. Deus não tem só a autoridade do seu lado, mas a equidade. "Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo" (Is 28.17). E algo inferior a ele, dar razão para nós de seus procedimentos. Qual destes dois é mais apropriado prevalecer, a justiça de Deus ou a razão humana? "Quem és tu. ó homem, para discutires com Deus?!" (Rm 9.20). A linha de prumo de nossa razão é muito curta para compreender a profundidade da justiça de Deus. "Quão insondáveis são os seus juízos" (Rm 11.33). Devemos adorar a justiça de Deus mesmo onde não vemos razão para tal.

É tempo de todos os homens se aperceberem que é inevitável, e a justiça de Deus, por fim, os encontrará.

segunda-feira, 27 de junho de 2016


Esse mês estamos orando pelos cristãos perseguidos no Paquistão – 6° lugar na Lista da Classificação da Perseguição Religiosa 

Grupos extremistas incitam o ódio contra os cristãos, o que resulta em prisões, agressões, sequestros e ataques a casas e igrejas

No final de 2014, uma escola foi atacada, deixando 144 mortos. Em setembro de 2013, uma facção talibã reivindicou um atentado similar à saída de uma igreja, depois de uma reunião de domingo, em Peshawar, nordeste do país. Com 82 mortos, aquele foi o maior ataque à minoria cristã já registrado na história do Paquistão. Em meados de 2015, dois ataques suicidas foram realizados contra os cristãos, o que deixou 17 mortos e 70 feridos.
Leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente aplicadas de forma abusiva para atacar grupos minoritários, incluindo os cristãos. Por causa dos recentes ataques, uma alteração precipitada da Constituição, reintroduziu a pena de morte e a criação de tribunais militares especiais para os casos ligados ao terrorismo, cumprindo duas exigências de longa data das forças armadas. De acordo com números citados em jornais, 49 mil pessoas foram presas por meio dessa nova decisão, mas apenas 129 destes eram radicais islâmicos.

segunda-feira, 13 de junho de 2016


O ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Alá (como os muçulmanos denominam o Deus Todo-Poderoso), dos primeiros versos do Alcorão.
O jejum do ramadã é um dos cinco pilares da fé islâmica e é obrigatório para todos os seus seguidores. Trata-se de um tempo especial em que os muçulmanos se reúnem em oração e é considerado uma oportunidade especial para reviver, renovar e revigorar sua prática de fé.
A palavra ramadã tem origem na palavra árabe "ramida" que significa "ser ardente".
Quando acontece o ramadã - O início do ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da lua e em cálculos astronômicos. Seu término é determinado de maneira semelhante. Pelo fato de o islamismo usarem o calendário lunar (que é onze dias mais curto que o calendário solar adotado na maior parte do mundo ocidental), o período sagrado do ramadã varia de ano para ano, o que significa que o jejum pode ser celebrado em diferentes meses e estações.
Quem deve observar o jejum - O jejum é obrigatório para todo muçulmano que tenha atingido a puberdade e que goze de perfeita saúde física e mental. O primeiro jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana é algo para celebração e festa. As grávidas, lactantes, as que estão no período menstrual, crianças, idosos e aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticar o jejum.
A isenção temporária do jejum é baseada nas circunstâncias individuais, que precisam ser analisadas durante o mês e, aconselhadas por um imã (líder religioso) ou por um estudioso islâmico. No entanto, na maioria dos casos, os dias de jejum perdidos terão de ser compensados por um número igual de dias, a qualquer momento antes do próximo ramadã. Em caso de doença terminal ou incurável, a pessoa deixa de jejuar definitivamente, porém, se tiver condições, precisa dar uma refeição a um necessitado para cada dia não jejuado, ou o equivalente ao valor de uma refeição. Do contrário, não está obrigada a nada.
A prática e seus significados - O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar, a refeição que quebra o jejum do dia. É um momento de celebrar com a família e os amigos, ocasião em que pessoas de outras religiões podem ser convidadas a participar. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante esse período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.
Em muitos países do mundo muçulmano não praticar o jejum ou comer na frente de alguém que está jejuando é uma falta grave. Na Arábia Saudita, por exemplo, quem ousar admitir que não esteja jejuando é punido.
No Marrocos o código penal prevê pena de até seis meses de prisão a quem não praticar o jejum. A Constituição marroquina ressalta que o islamismo é a religião oficial, mas diz também que o Estado protege a liberdade religiosa, enquanto o código penal criminaliza a quebra do jejum em público. Dessa forma os indivíduos são obrigados a praticar o ramadã por dois motivos: pela lei e pela religião.
Nos Emirados Árabes Unidos, comer ou beber durante o dia é considerado uma ofensa menor e punida com serviços comunitários. Lá as leis trabalhistas estabelecem que durante o ramadã os empregados trabalhem apenas seis horas por dia, sejam eles muçulmanos ou não.
Os cristãos de origem muçulmana precisam ter muita cautela, principalmente no período do ramadã. Eles podem facilmente incomodar os muçulmanos do país, mesmo que ajam com amor e piedade. Considerados apóstatas, esses cristãos são frequentemente expulsos de suas comunidades, deserdados e desprezados por suas famílias, e muitas vezes ameaçados de morte. Muitos ataques a igrejas e a cidadãos cristãos costumam acontecer nos últimos dias do ramadã.
Fonte: Portas Abertas Internacional

Ramadâ - 30 Dias de Oração

   Neste mês, milhões de muçulmanos de todo o mundo participarão do Ramadã, o período anual de jejum e oração para os seguidores do i...