
O Carnaval é uma festa considerada por muito “tipicamente brasileira”: a popularidade e o esplendor da festa por aqui são famosos no mundo inteiro. Mas nem todo mundo sabe que o Carnaval é muito, mas muito mesmo, mais antigo que o próprio Brasil: suas origens estão lá na Grécia antiga, entre 600 e 520 a.C.; e, no início, a festa era um agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo. A Igreja Católica acabou por adotar oficialmente o Carnaval em 590 d.C. – sim, mesmo o Carnaval cristão é uma festa que remonta à Idade Média. Uma pequena explicação para os não-religiosos (ou os que não se lembram da história completa): geralmente em abril, nós temos a Semana Santa, que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Ela começa no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, passa pela Quinta-Feira da Ceia (sim, a famosa Santa Ceia, noite em que Judas Iscariotes entrega Jesus por trinta moedas de prata), pela Sexta-Feira Santa (ou Sexta-Feira da Paixão, quando Jesus é crucificado e morto), pelo Sábado de Aleluia, e termina no Domingo de Páscoa, quando Jesus ressuscita. Mesmo que o Natal seja mais popular, a Páscoa é considerada pelas igrejas a maior e mais importante festa do cristianismo. Tanto que, tradicionalmente, a “celebração” de Páscoa dura cinquenta dias, e termina no Domingo de Pentecostes, quando o Espírito Santo desce sobre os apóstolos de Jesus Cristo.
Carnaval é
tempo dos espetáculos profanos, dos bailes de mascarados, das danças e orgias
que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, mormente nos três dias antes da
Quarta-feira de Cinzas. Perder tempo, exagerar as despesas, fazer da barriga
seu deus, fingir que está alegre, encher a alma com imagens e pensamentos
indecentes, avivar o fogo das paixões, atirar-se de caso pensado aos maiores
perigos... não será isto diretamente oposto ao Cristianismo que prescreve o bom
uso do tempo, prudente economia, a temperança, a vigilância nos sentidos, a
mortificação das paixões e a fuga dos perigos? Deixam após si, estes dias de
pecados: tantas vítimas de impureza, de embriaguez e milhares de famílias na
vergonha e na miséria.
Seja vosso gosto trabalhar, combater e sofrer com Jesus Cristo, neste mundo, para, com Ele, gozar eternamente no Céu. Quem pula carnaval grita: SOLTA BARRABÁS eCRUCIFICA JESUS CRISTO.
O CARNAVAL é a festa do demônio e o desfile do inferno.
O CARNAVAL é a festa do nudismo e da bebedeira.
O CARNAVAL é a festa da prostituição e da destruição das famílias.
O CARNAVAL é a festa da fornicação e da exaltação do homossexualismo.
O CARNAVAL é a festa das drogas e do assassinato.
O CARNAVAL é a festa do barulho.
O CARNAVAL exalta o mal e ridiculariza o bem.
O CARNAVAL é a festa do pecado. Nela, o demônio laça milhões de almas para o seu exército.
Nessa festa do inferno, milhares de crianças perdem a inocência e milhares de jovens perdem a virgindade.
Ai daquele que PROMOVE o CARNAVAL! Melhor seria se não tivesse nascido! “... ai do homem pelo qual o escândalo vem!” (Mt 18, 7).
O que acontece no Carnaval:
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia (sensualidade, pornografia, devassidão) idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias (teimosia, tenacidade), ciúmes, iras, discórdias, dissensões(desarmonia, divisão, desacordo), heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5.16-21).
O que acontece no carnaval foi descrito nestes termos, mas todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta ‘festa’ o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentam drogas pela primeira vez, o vírus da Aids é comprovadamente proliferado em alta escala nestas datas, etc. E se existissem saldos positivos, seriam mínimos diante de tais fatos.
O pão e circo
Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros, distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo está bem.
Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem! Qualquer cidadão consciente não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão/ã.
A festa de Deus
A Palavra de Deus diz que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10). Mas quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa participar ou assistir tal ‘festa’ será que há uma festa no céu? O cristão não pode servir a dois senhores!
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mateus 6.21-24).
A Igreja Evangélica sempre combateu as festas carnavalescas e a todo tempo ensina seus membros a serem: moderados nos divertimentos; modestos no trajar; abstêmios do álcool como bebida; empenhados no combate aos vícios.