sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal


Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo (2 Coríntios 4:6).

Natal significa nascimento. Não de uma pessoa comum. Todos sabemos. Natal foi criado para se comemorar o nascimento de Jesus. E daí? Ora, Jesus significa salvação. Salvação? Salvar de quê? Por qual razão? Para quê? Qual é o sentido deste nascimento real? Será que Natal é isto que vivemos todos os anos? Será que é suficiente entrar num clima natalino para sermos todos “abençoados”? Eu preciso de salvação ou de um Salvador? O que posso dizer?

Reconheço a insegurança e a transitoriedade desta vida, mas também sei que sou humano e fraco, e que Deus é bom e no final vai dar tudo certo. Afinal, somos todos cristãos e filhos de Deus. Neste período recebemos muitas mensagens de paz, amor, prosperidade, muitos “fluidos” positivos. Há uma atmosfera fraterna e religiosa no ar. Convidamos até padres ou pastores para abençoar nossos lares. Acho que estamos em paz com Deus. Somos pessoas do bem, o clima natalino nos mostra isto. Nossa alma se enleva com melodias familiares de Natal; músicas que nos embalam desde criança, luzes coloridas piscando, as ruas agitadas em busca de um presente ou presentes para pessoas amadas, os preparativos da ceia; um lauto jantar – claro, para aqueles que podem! – Tudo isso nos mostra uma participativa confraternização. O que importa é a atmosfera de festa, alegria, pois é Natal. Quem vai querer parar para refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal? Não, não dá! O que importa é o que sentimos, não o sentido real! Deixemos isso para outra hora.

É dessa forma que o verdadeiro sentido do Natal se esvai, e nos restam apenas ilusões de uma sociedade de consumo misturada ao sentimentalismo das boas ideologias humanistas – “faça o seu Natal com os pobres” -. Isso sem falar de alguns (des)orientadores religiosos, os quais se auto-apascentam ao invés de apascentarem as ovelhas de Cristo. O Salvador, neste clima natalino, é apenas um background; um segundo-plano para tantos destaques e luzes.

Deus não está nem um pouco interessado numa humanidade sentimentalista, cheia de “boas intenções” em períodos natalinos, quando essa mesma humanidade despreza as palavras do Seu Filho (é exatamente neste sentido que a humanidade é má); quando, na verdade passamos o ano inteiro “puxando o tapete” do próximo, mentindo, enganando, esbanjando ridícula vaidade, cometendo injustiças e torpezas, inflando arrogância, discriminando, constrangendo moralmente, envolvidos em intrigas e fofocas, disputas desonestas, traindo, ameaçando, sendo revanchistas, impiedosos e hipócritas. E ao aproximar-se a atmosfera natalina, beijamos, abraçamos e nos confraternizamos fingindo amizade e amor. Definitivamente, esta não é a alegria dos salvos, pois Jesus não está sendo a figura central e excelsa.

Nossos  votos, para  você possa ser alcançado por esta Luz:

De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (João 8:12).

Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas (João 12:46).

Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo (2 Coríntios 4:6).

Somente esta compreensão, que depende tão-somente da graça de Deus, poderá dar sentido às palavras tão rotineiras, como: PAZ, UNIÃO, AMOR E PROSPERIDADE, e dará sua vida, desde agora e eternamente.


Texto de autoria desconhecida adaptado


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MENORAH E ÓLEO PARA O TERCEIRO TEMPLO ESTÃO PRONTOS


               Seguindo as especificações dadas por Deus ao povo hebreu em Sh’mot [Exôdo] 30: 23-31, está sendo preparado em Israel, o azeite segundo cada especificação na Torá, para ser utilizado na festa de Hanukkah (Festa das Luzes) que terá início após o pôr do sol do 24° dia do mês de Kislev do ano judaico 5777 (24 de Dezembro de 2016) percorrendo oito dias de festividades.

          Esse acontecimento é de um significado muito impactante, pois demostra estar-se cada vez mais próximo a concretização da construção do terceiro templo, e tem um impacto muito profundo tanto para os judeus, como para nós cristãos. Porque através da aproximação da construção do terceiro cresce-se e avoluma a esperança da volta do nosso Glorioso Senhor Jesus (Yeshua Ha’Mashiach)

         Um azeite especial, ritualmente puro, foi cuidadosamente preparado pelo Sinédrio para que o os sacerdotes possam acender a menorá – candelabro de 7 braços – caso o governo lhes dê permissão.
“O azeite está pronto, então se o governo permitir, estamos prontos para subir ao Monte do Templo e acender a menorá”, afirmou rabino Yaakov Savir, nomeado pelo Sinédrio para supervisionar o complexo processo de produção.
Ele explicou ao Breaking Israel News que a iluminação da menorah é considerada uma oferta ritual a Deus: “O azeite é queimado tal como um sacrifício de animais, sendo considerado uma das ofertas diárias do Templo”.
Para os rabinos ligados ao Instituto do Templo, não é necessário existir um Templo para que se possa acender o candelabro. Nas circunstâncias atuais, levar o candelabro para o Monte do Templo é impossível, uma vez que nem fazer orações no local os judeus podem.
Mesmo assim, o Sinédrio mantém-se esperançoso. O rabino Savir explica: “Podemos fazer esta parte do serviço do Templo sem que ele esteja, de fato, ali. Estamos preparando agora o azeite para que, caso a situação subitamente mude, possamos estar prontos para realizar este mitvah [mandamento].”
Curiosamente, para executar o mandamento de acender a menorá, não é necessário que ele seja de ouro. De acordo o Livro de Êxodo, o candelabro deve ser feito de “ouro batido”. O Instituto do Templo construiu uma réplica nas medidas originais, mas feito de madeira. Caso surja a possibilidade de realmente poderem levarem a peça até o alto do Monte do Templo, eles dizem que poderiam fazer um de metal em pouco tempo.
Um azeite especial, ritualmente puro, foi cuidadosamente preparado pelo Sinédrio para que o os sacerdotes possam acender a menorá – candelabro de 7 braços – caso o governo lhes dê permissão.
“O azeite está pronto, então se o governo permitir, estamos prontos para subir ao Monte do Templo e acender a menorá”, afirmou rabino Yaakov Savir, nomeado pelo Sinédrio para supervisionar o complexo processo de produção.
Ele explicou ao Breaking Israel News que a iluminação da menorah é considerada uma oferta ritual a Deus: “O azeite é queimado tal como um sacrifício de animais, sendo considerado uma das ofertas diárias do Templo”.
Para os rabinos ligados ao Instituto do Templo, não é necessário existir um Templo para que se possa acender o candelabro. Nas circunstâncias atuais, levar o candelabro para o Monte do Templo é impossível, uma vez que nem fazer orações no local os judeus podem.
Mesmo assim, o Sinédrio mantém-se esperançoso. O rabino Savir explica: “Podemos fazer esta parte do serviço do Templo sem que ele esteja, de fato, ali. Estamos preparando agora o azeite para que, caso a situação subitamente mude, possamos estar prontos para realizar este mitvah [mandamento].”
Curiosamente, para executar o mandamento de acender a menorá, não é necessário que ele seja de ouro. De acordo o Livro de Êxodo, o candelabro deve ser feito de “ouro batido”. O Instituto do Templo construiu uma réplica nas medidas originais, mas feito de madeira. Caso surja a possibilidade de realmente poderem levarem a peça até o alto do Monte do Templo, eles dizem que poderiam fazer um de metal em pouco tempo.
Será aceso em 29 de dezembro

Está próximo o festival religioso de Chanucá, chamada de “Festa das Luzes”, que marca a vitória dos judeus na revolta dos macabeus, em 165 a.C. Durante oito dias as famílias judias praticantes acendem os braços de uma menorá em suas casas.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, enfatizou como será o procedimento. O óleo especial será usado para acender o menorá de madeira na sexta noite de Hanukkah, dia 29 de dezembro. A cerimônia ocorrerá em Jerusalém, e os Kohanim (homens da casta sacerdotal) vestirão suas vestes sacerdotais e reproduzirão o que seus antepassados faziam no Templo.

Fonte: A Ultima Trombeta

domingo, 11 de dezembro de 2016

Dia da Bíblia


Hoje, a Igreja celebra o Dia da Bíblia.

“A Igreja não vive de si mesma, mas do Evangelho e ao Evangelho vai buscar sempre a orientação para o seu caminho.

Feliz Dia da Bíblia!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Está tudo sob controle


Está tudo sob controle

O ser humano acredita ter tudo sob controle, mas a experiência mostra que não é bem assim. As pessoas agem como se fossem viver para sempre, apesar da morte ser certa. Lemos no Salmo 90.9-10: “Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”.

Judas Iscariotes também parecia ter tudo sob controle. Entretanto, depois de ter traído seu Senhor e Mestre, sua consciência o atormentou de tal maneira que ele não viu mais saída e acabou se suicidando.

Para onde quer que olhemos: sem Deus não existe possibilidade do homem escapar do seu destino sem esperança. Com Deus, porém, há como fugir desse rumo que parece inevitável. Jesus Cristo convida a todos os seres humanos: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).

Está tudo sob controle? Não, é melhor que você largue aquilo em que confia e busque orientação na Bíblia. Nela você encontrará a indicação da “saída”, do único caminho para a vida eterna. Jesus diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Aceite-O agora mesmo como seu Salvador! Somente sob o controle dEle sua vida terá rumo e destino certos. 

(Thomas Lieth)


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Missionários continuam pregando na Síria



Mesmo com risco de morte, Missionários continuam pregando na Síria!


Cerca de 400 a 500 mil pessoas foram mortas desde que a guerra civil síria começou. Apesar do cenário caótico, os missionários permanecem firmes para levar a luz do Evangelho.

Desde que a guerra civil síria começou, há cinco anos, cerca de 400 mil a 500 mil pessoas foram mortas. Mas, apesar das condições terríveis e do fedor de morte por todo canto, os trabalhadores cristãos continuam na missão fornecendo alimento espiritual para o povo de Aleppo, dando força e mantendo o foco em Cristo.

Parte do trabalho é batizar as pessoas que aceitaram a Cristo. Desde o início deste ano, os missionários locais batizaram mais de 230 pessoas, de acordo com o diretor do ministério do evangelho na Síria, que falou com a Christian Aid Mission.

Ele disse que em uma ocasião, 53 pessoas foram batizadas. E nesse mesmo dia, cada uma dessas pessoas contou seu testemunho. O diretor citou a história de uma mulher em Aleppo que tinha sonhado repetidamente com um homem lhe dizendo ela veria três pessoas que iriam lhe dar uma boa notícia.

“Ela continuou a ter esse sonho durante seis dias seguidos”, disse. No sétimo dia, uma equipe de três trabalhadores cristãos decidiu visitar sua casa. “Quando eles abriram a Bíblia, ela imediatamente caiu de joelhos”, ressaltou o diretor.

“Estas são as pessoas que o homem no meu sonho disse para eu encontrar!” contou ela para o marido e para os filhos. “Depois que os trabalhadores cristãos falaram sobre a morte salvadora e ressurreição de Cristo e orou com eles, todos eles abraçaram a Cristo”, pontuou o diretor.

“Os obreiros locais têm feito um trabalho incrível com esse povo, mais do que qualquer outro ministério”, disse. Ele informou que esses trabalhadores enfrentam graves problemas de segurança na Síria, onde facções islamistas estão lutando entre si pelo controle.

“As destruições podem ser vistas por todos, mas as pessoas não sabem quem grupo político ou religioso foi responsável”, continuou. “É uma crise humanitária maciça. Além disso, existe uma grande dificuldade de encontrar necessidades básicas, como água, gás, comida ou medicamento”.

“À medida que mais pessoas vêm a Cristo, temos mais pessoas que precisam ser escondidas. Elas precisam se mudar para zonas de seguras por causa do perigo”, ressaltou.




Fonte:
http://conscienciacristanews.com.br/mesmo-com-risco-de-morte-missionarios-continuam-pregando-na-siria/

Tomé


E logo disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente..."
João 20.27

Devemos ao Evangelho de João a maior parte das informações bíblicas que temos acerca desse que é conhecido como o discí­pulo da incredulidade.  O termo hebraico Tomé significa Gêmeo, assim como a palavra grega Dídimo, pela qual o apóstolo também era chamado (Jo 11.16, 20.24, 21.2).
As freqüentes alusões a Tomé, da parte de João, podem ser um sinal de que o evangelista o conhecia anteriormente ao discipulado, já que ambos eram procedentes do mesmo lugar (embora algumas tradições apontem Antioquia da Síria como lugar de origem de Tomé). A passagem de Jo 21.1-4, onde o vemos pescando no Mar da Galiléia, em companhia de Pedro, Natanael e dos filhos de Zebedeu, durante a terceira aparição do Cristo ressurreto, sugere que Tomé também exercia esse ofício, tradicional dos mo­radores daquela região. Diante dessas circunstâncias, torna-se justificável pres­supor a existência de uma amizade entre Tomé e João.

Uma personalidade marcante
As referências bíblicas a Tomé, conquanto se­jam mais numerosas que as da maioria dos discí­pulos, são insuficientes para uma diagnose precisa de sua personalidade, excetuando-se, naturalmen­te, as narrativas que deixam transparecer certos traços de pessimismo e incredulidade em seu temperamento.

Um repente de coragem ou apenas uma colocação irônica? Não sabe­mos com certeza. Talvez, mais do que qualquer um desses extremos, o con­vite de Tomé revele uma natureza ansiosa e inquieta que lhe valeu, mais tarde, o peso de um estigma que os séculos não apagaram.
Alguns comentaristas bíblicos vêem no episódio da noite em que Jesus foi traído outro indício da tão propalada incredulidade de Tomé. Na oca­sião, enquanto o Mestre consolava os corações aflitos de seus seguidores, mostrando-lhes que estava prestes a lhes preparar lugar junto ao Pai, Tomé ansiosamente o interrompe (Jo 14.5).
Mas, por onde andaria Tomé quando algo tão importante se sucedia em sua pequena comunidade? Sua ausência é registrada nas Escrituras (Jo 20.24), mas não justificada já que, para um discípulo de Cristo, vagar pela alvoroçada Jerusalém naquele momento era algo que envolvia certo risco. Basta consi­derar a delicada situação em que Pedro se viu envolvido poucos dias antes (Mt 26.58, 69-75), ao seguir seu Mestre à distância, até as cercanias da casa de Caifás, onde se dava o julgamento. O fato de o simples sotaque galileu ter imediatamente despertado contra ele suspeitas de cumplicidade com o acusado, demonstra bem o clima de hostilidade a que os seguidores de Jesus, de maneira geral, estavam sujeitos naquela ocasião.
Se Tomé ausentou-se do refúgio a despeito de todo risco que isso impli­cava, é certo que teve razões para fazê-lo. Primeiramente, pode-se presumir uma crise interior enfrentada pelo apóstolo, diante do desmantelamento de sua estrutura emocional, em face da frustração de suas expectativas. E provável que o choque daquela realidade inusitada tenha requerido de Tomé algumas horas ou mesmo dias de isolamento, na busca de uma reflexão que emprestasse sentido a tudo aquilo que subitamente lhe sucedera. O peso dos anos investidos em seguir Aquele sobre quem depositara sua esperança e seus projetos de futuro, pode ter despencado com todo vigor sobre Tomé naquele momento. Daí a busca por um momento de solitude.
Mas devemos considerar também a possibilidade de que essa histórica ausência do apóstolo se tenha dado por uma razão muito simples e corri­queira. Tomé poderia, por exemplo, ter sido escalado para providenciar os mantimentos necessários para a subsistência dos discípulos, então refugia­dos. Isso teria feito com que Tomé se ausentasse dos demais por um razoável período de tempo, visto que essa tarefa deveria ser conduzida de maneira a não levantar qualquer suspeita sobre sua ligação com o Nazareno.
Quaisquer que tenham sido as razões que justificaram sua saída, o fato é que nosso apóstolo não presenciou o glorioso momento na manifestação de Cristo a seus companheiros naquele domingo. Não testemunhou Suas pisaduras, nem tampouco pode ouvir as explanações sobre as profecias que nEle se cumpriram. A partir daquela tarde, todos os que compunham o círculo íntimo de Jesus, de um modo ou de outro, já O haviam contempla­do ressuscitado. Exceto Tomé.
A análise das circunstâncias que envolveram o ceticismo de Tomé sobre a ressurreição de Cristo diante do testemunho de tantos amigos nos leva a reco­nhecer que o apóstolo acabou estigmatizado pela incredulidade e pela descren­ça não por ter sido o único dentre os onze a duvidar, mas por ter conduzido seu ceticismo a um nível de detalhamento e impertinência sem paralelo nos cora­ções dos demais discípulos. Em contrapartida às declarações de seus amigos que jubilosamente lhe diziam "Vimos o Senhor" (Jo 20.25), Tomé resoluta­mente estendia suas exigências, sem as quais jamais engrossaria a fileira dos que creram. Para a mente racionalista de Tomé, cercar-se de tantos cuidados naque­le momento tinha sua razão: não teriam o estresse e a forte pressão psicológica daqueles dias afetado os sentidos dos discípulos, a ponto de transformá-los em alvos de alucinações arrebatadoras? Como uma miragem para o sedento no deserto, esses testemunhos não refletiriam um delírio causado pelo desejo incontrolável de reverter aquela desalentadora realidade? Aos olhos de Tomé, como que por contágio, aquele "mal" parecia ter rapidamente se disseminado desde o coração de Maria Madalena até os impetuosos Pedro, Tiago e João.
As missões de Tomé ao Oriente aparecem também citadas no manuscrito Atos de São Tomé na índia, uma das mais antigas referências sobre o assunto, cuja produção data de fins do século II. De acordo com essa narrativa, os apóstolos dividiram o mundo entre si, visando equacionar os esforços evangelísticos a serem empreendidos. Feita a partilha, Tomé é designado à longínqua e desconhecida índia. Revoltado com a escolha, o apóstolo nega-se a aceitar o compromisso. Jesus, então, aparece-lhe em visão e confirma sua vocação para o Oriente. Como permanecesse irredutível, o Senhor permitiu que Tomé fosse tomado e vendido como escravo ao mercador indiano Aba-nes, que o conduziu à índia em cumprimento aos desígnios divinos. Posteri­ormente, contudo, Tomé reconhece a direção divina naquela escolha e rende-se à parte que lhe fora proposta no ministério, tornando-se célebre por sua significativa colheita de almas na índia.
As relíquias e o túmulo de Tomé
Se os relatos que tratam da rota apostólica de Tomé se apresentam, fre­qüentemente, confusos ou mesmo contraditórios, o mesmo se pode afir­mar das lendas referentes ao destino de seus restos mortais.
João Crisóstomo, monge e Patriarca de Constantinopla (séculos IV-V), foi um dos primeiros a mencionar os restos do apóstolo Tomé. Embora não defi­na claramente o local, Crisóstomo afirma que a túmulo do discípulo encontrava-se junto aos de Pedro e Paulo. Presume-se que Crisóstomo estivesse se refe­rindo a Roma, uma vez que a tradição que liga o túmulo de Pedro àquela cidade já se encontrava definitivamente estabelecida no século IV.
Comentando sobre o tema em sua obra The Traditions of Saint Thomas Christians (As Tradições dos Cristãos de São Tomé), o Dr. Mundadan acrescenta.

"De acordo com os Atos de Tomé, antes de A.D. 200 A.D. os ossos do apóstolo devem ter sido removidos para o ocidente. Algum tempo depois do suplício e do sepultamento de São Tomé, o filho de Mazdai, soberano da região em que o apóstolo foi martirizado, caiu enfermo. Na tentativa de curar seu filho expondo-o às relíquias do apóstolo, o rei abre o túmulo de Tomé, mas não encontra seus restos 'porquanto um dos cristãos locais secretamente os tomou e os conduziu ao ocidente'."

A lenda continua, afirmando que embora Mazdai, em sua busca desespe­rada, tenha encontrado vazia a tumba, determinou levar consigo uma peque­na porção da terra do sarcófago para, logo a seguir, derramá-la sobre o príncipe moribundo, na esperança de que a virtude curadora de Tomé ainda se mani­festasse. Com o restabelecimento miraculoso do jovem soberano, toda a realeza teria, então, se convertido ao evangelho.
A julgar pela diversidade das narrativas tradicionais, é certo que Tomé exerceu um dos mais dinâmicos, extensos e profícuos apostolados dentre os doze. O teor fantasioso com que o apócrifo Atos de São Tomé retrata a visita do rei indiano Gondofares a Tomé é um bom indicador da admiração e do respeito com que os cristãos primitivos eternizaram a obra desse memorável discípulo de Jesus.

"Trouxeram óleo e acenderam as lâmpadas, pois já era noite. Eis, então, que o apóstolo levantou-se e, com grande voz, orou sobre eles, dizendo: 'Paz seja convosco, ó irmãos.' Eles ouviam sua voz, no entanto não podi­am ver sua forma, uma vez que ainda não tinham sido batizados. O santo, então, tomando óleo em suas mãos, ungiu suas cabeças e orou, dizendo.
'Vem , ó Nome de Cristo, que é sobre todo o nome!
Vem ó Nome, que é santo, exaltado e rico em misericórdia!
Faze vir sobre nós a Tua misericórdia!'"

Mais que pelos seus circunstanciais momentos de dúvida, a tradição cristã nos assegura que Tomé mostrou-se digno de ser lembrado pela posteridade como aquele que não temeu expor sua própria vida aos perigos e privações da carreira apostólica. Seu fim, violentamente perpetrado pelos inimigos da fé, é prova inconteste de como a fé e a confiança no Nome de Jesus se tornaram os ditames de seu ministério. 


FONTE: Doze homens e uma missão / Aramis C. DeBarros.
Fonte Web:  http://assembleianospuritanos.blogspot.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ore pelos Cristãos Perseguidos



         Esse mês estamos orando pelos cristãos perseguidos no Irã 9° na Classificação de Perseguição Religiosa.
         O Irã caiu duas posições em 2016, mas essa queda não significa que a perseguição no país esteja menor e sim, que em outros momentos ela foi mais intensa
Ser cristão no Irã não é fácil, as reuniões são monitoradas pela polícia secreta e os cristãos ativos são interrogados frequentemente e, muitas vezes, presos e agredidos por causa de sua fé. Entretanto, em 2015, vimos muitos testemunhos de novas conversões que mostram Deus agindo no país.

      O cristianismo é considerado uma influência ocidental condenável, uma ameaça iminente para a República Islâmica. Especialmente porque o número de cristãos está crescendo, e pessoas de todas as idades estão deixando o islamismo para se converter ao cristianismo, entre elas até mesmo líderes políticos e religiosos. Além de cristãos, os direitos de outras minorias religiosas são igualmente violados. Todos os cristãos são afetados pela perseguição, mas especialmente os ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo que compartilham o evangelho com muçulmanos.
       A perseguição é mais forte na igreja e no seio da comunidade e da família. Quase todas as igrejas foram fechadas durante os últimos cinco anos e seus líderes presos. Convertidos são considerados impuros, especialmente nas aldeias, nas áreas rurais e em cidades conservadoras do norte do país. Qualquer muçulmano que deixa o islã enfrenta pena de morte. Pelo menos 108 cristãos foram presos ou encarcerados por sua fé em novembro 2015 (outro aumento em relação ao ano passado). Parece que há uma conexão entre as igrejas subterrâneas e o aumento do número de cristãos presos.

Fonte: Missão Portas Abertas

5° Congresso de Mulheres


quinta-feira, 21 de julho de 2016



Esse mês estamos orando pelos cristãos perseguidos na Somália o 7° na Classificação de Perseguição Religiosa.
Somália
Afundada em uma longa guerra civil, na desigualdade social, no tribalismo, e no radicalismo, mais uma vez a Somália permanece entre os dez principais países onde é mais difícil ser um cristão
Violência, luto e dor têm marcado a história da Somália há muitas décadas. A estrutura da sociedade é formada por valores islâmicos e tribais. Somente em 2012 o povo elegeu seu primeiro presidente, após mais de 20 anos sem um governo central. Por um longo período, a falta de leis no país abriu espaço para o crescimento do extremismo religioso. O grupo extremista islâmico Al-Shabaab declarou publicamente que “quer a Somália livre de cristãos”.
De acordo com o artigo 2 da Constituição do país, o islã é a religião oficial do Estado e não há espaço para outras crenças.
(Fonte: Missão Portas Abertas)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Campanha Justiça de Deus




A justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e de igual medida. "E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?" (Pv 24.12). Deus é um juiz imparcial. Ele julga a causa. Os homens geralmente julgam a pessoa, mas não a causa. Isso não é justiça, mas malícia. "Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim" (Gn 18.21). Quando o Senhor está diante de um ato punitivo, pesa as coisas na balança, não pune de qualquer maneira; não age desordenadamente, mas de maneira lógica contra os ofensores. Em relação à justiça de Deus, devo apresentar as seis seguintes posições:

a.      A justiça de Deus é santa

Deus só pode ser justo. Sua santidade é a causa de sua justiça. A santidade não permitirá que faça outra coisa senão o que é justo.

b.      A justiça de Deus é o padrão de justiça
A vontade de Deus é a suprema regra de justiça; é o padrão de eqüidade. Sua vontade é sábia e boa. Deus deseja somente o que é justo e, portanto, é justo porque deseja ser.

c.       A justiça é natural ao ser de Deus
Deus faz justiça voluntariamente. A justiça flui de sua natureza. Os homens podem agir injustamente, pois são forçados ou subornados.

A vontade de Deus nunca será subornada, por causa de sua justiça. Não pode ser forçado, por causa de seu poder. Ele pratica a justiça por amor à justiça: "Amas a justiça" (SI 45.7).

d.      A justiça de Deus é perfeita
A justiça é a perfeição da natureza divina. Aristóteles disse: "A justiça engloba em si todas as virtudes". Dizer que Deus é justo é dizer que é tudo o que há de excelente: as perfeições se encontram nele como linhas convergem para um centro. Ele não é somente justo, mas a própria justiça.

e.       A justiça de Deus é exata

Deus nunca cometeu nem nunca cometerá o mínimo erro em relação às suas criaturas. A justiça de Deus já foi distorcida, mas nunca distorceu. Deus não segue de acordo com o rigor da lei, ele alivia sua severidade. Pode infligir penas mais pesadas do que impõe: "Xos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades" (Ed 9.13). As misericórdias para conosco são mais do que merecemos, e nossas punições são menos do que merecemos.

A justiça de Deus é definitiva

A justiça de Deus é tal que não é apropriado para qualquer homem ou anjo censurá-lo ou exigir uma razão por suas ações. Deus não tem só a autoridade do seu lado, mas a equidade. "Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo" (Is 28.17). E algo inferior a ele, dar razão para nós de seus procedimentos. Qual destes dois é mais apropriado prevalecer, a justiça de Deus ou a razão humana? "Quem és tu. ó homem, para discutires com Deus?!" (Rm 9.20). A linha de prumo de nossa razão é muito curta para compreender a profundidade da justiça de Deus. "Quão insondáveis são os seus juízos" (Rm 11.33). Devemos adorar a justiça de Deus mesmo onde não vemos razão para tal.

É tempo de todos os homens se aperceberem que é inevitável, e a justiça de Deus, por fim, os encontrará.

segunda-feira, 27 de junho de 2016


Esse mês estamos orando pelos cristãos perseguidos no Paquistão – 6° lugar na Lista da Classificação da Perseguição Religiosa 

Grupos extremistas incitam o ódio contra os cristãos, o que resulta em prisões, agressões, sequestros e ataques a casas e igrejas

No final de 2014, uma escola foi atacada, deixando 144 mortos. Em setembro de 2013, uma facção talibã reivindicou um atentado similar à saída de uma igreja, depois de uma reunião de domingo, em Peshawar, nordeste do país. Com 82 mortos, aquele foi o maior ataque à minoria cristã já registrado na história do Paquistão. Em meados de 2015, dois ataques suicidas foram realizados contra os cristãos, o que deixou 17 mortos e 70 feridos.
Leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente aplicadas de forma abusiva para atacar grupos minoritários, incluindo os cristãos. Por causa dos recentes ataques, uma alteração precipitada da Constituição, reintroduziu a pena de morte e a criação de tribunais militares especiais para os casos ligados ao terrorismo, cumprindo duas exigências de longa data das forças armadas. De acordo com números citados em jornais, 49 mil pessoas foram presas por meio dessa nova decisão, mas apenas 129 destes eram radicais islâmicos.

segunda-feira, 13 de junho de 2016


O ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Alá (como os muçulmanos denominam o Deus Todo-Poderoso), dos primeiros versos do Alcorão.
O jejum do ramadã é um dos cinco pilares da fé islâmica e é obrigatório para todos os seus seguidores. Trata-se de um tempo especial em que os muçulmanos se reúnem em oração e é considerado uma oportunidade especial para reviver, renovar e revigorar sua prática de fé.
A palavra ramadã tem origem na palavra árabe "ramida" que significa "ser ardente".
Quando acontece o ramadã - O início do ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da lua e em cálculos astronômicos. Seu término é determinado de maneira semelhante. Pelo fato de o islamismo usarem o calendário lunar (que é onze dias mais curto que o calendário solar adotado na maior parte do mundo ocidental), o período sagrado do ramadã varia de ano para ano, o que significa que o jejum pode ser celebrado em diferentes meses e estações.
Quem deve observar o jejum - O jejum é obrigatório para todo muçulmano que tenha atingido a puberdade e que goze de perfeita saúde física e mental. O primeiro jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana é algo para celebração e festa. As grávidas, lactantes, as que estão no período menstrual, crianças, idosos e aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticar o jejum.
A isenção temporária do jejum é baseada nas circunstâncias individuais, que precisam ser analisadas durante o mês e, aconselhadas por um imã (líder religioso) ou por um estudioso islâmico. No entanto, na maioria dos casos, os dias de jejum perdidos terão de ser compensados por um número igual de dias, a qualquer momento antes do próximo ramadã. Em caso de doença terminal ou incurável, a pessoa deixa de jejuar definitivamente, porém, se tiver condições, precisa dar uma refeição a um necessitado para cada dia não jejuado, ou o equivalente ao valor de uma refeição. Do contrário, não está obrigada a nada.
A prática e seus significados - O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar, a refeição que quebra o jejum do dia. É um momento de celebrar com a família e os amigos, ocasião em que pessoas de outras religiões podem ser convidadas a participar. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante esse período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.
Em muitos países do mundo muçulmano não praticar o jejum ou comer na frente de alguém que está jejuando é uma falta grave. Na Arábia Saudita, por exemplo, quem ousar admitir que não esteja jejuando é punido.
No Marrocos o código penal prevê pena de até seis meses de prisão a quem não praticar o jejum. A Constituição marroquina ressalta que o islamismo é a religião oficial, mas diz também que o Estado protege a liberdade religiosa, enquanto o código penal criminaliza a quebra do jejum em público. Dessa forma os indivíduos são obrigados a praticar o ramadã por dois motivos: pela lei e pela religião.
Nos Emirados Árabes Unidos, comer ou beber durante o dia é considerado uma ofensa menor e punida com serviços comunitários. Lá as leis trabalhistas estabelecem que durante o ramadã os empregados trabalhem apenas seis horas por dia, sejam eles muçulmanos ou não.
Os cristãos de origem muçulmana precisam ter muita cautela, principalmente no período do ramadã. Eles podem facilmente incomodar os muçulmanos do país, mesmo que ajam com amor e piedade. Considerados apóstatas, esses cristãos são frequentemente expulsos de suas comunidades, deserdados e desprezados por suas famílias, e muitas vezes ameaçados de morte. Muitos ataques a igrejas e a cidadãos cristãos costumam acontecer nos últimos dias do ramadã.
Fonte: Portas Abertas Internacional

domingo, 17 de abril de 2016


VAMOS ORAR
Esse mês estamos orando pelos Cristãos perseguidos no Afeganistão o 4º na Classificação da Perseguição Religiosa.
Ser um cristão afegão significa ter coragem, chamado e obediência. Quando você nasce é considerado muçulmano, é como se não tivesse escolha do que – ou a quem – seguir
Peça pelas igrejas neste país. Elas permanecem no Afeganistão para serem sal e luz na comunidade. Ore por proteção e ousadia e que alcancem ainda mais pessoas com a mensagem de Cristo.

domingo, 27 de março de 2016


O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA
INTRODUÇÃO: Não existe este vocábulo na língua portuguesa; entrou na língua por efeito da linguagem litúrgica da Igreja Católica.
È de origem grega, que por, sua vez, foi tirado do verbo hebraico PASOH que quer dizer “Passar além, passar por cima”.
No hebraico, a palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos do Egito e poupados os dos israelitas.
I – A PÁSCOA PARA ISRAEL
a) INSTITUIÇÃO – Foi instituída no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. Ex. 12: 14.
b) ELEMENTOS DA PÁSCOA
  • CORDEIRO – Representavam o preço da redenção e libertação de Israel do Egito; o sacrifício.
  • OS PÃES AMOS – Revelavam a pressa com que abandonariam a terra do Egito. A farinha amassada sem ter recebido o fermento, por falta de tempo.
  • ERVAS AMARGAS – Ou alface agreste, recordavam a opressão do Egito, a amargura do cativeiro, além de dar melhor sabor á carne do cordeiro.
  • SANGUE – Representa a expiação.
c) RITUAL DA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA
  • Deveriam tomar para si o Cordeiro. Ex.12.3
  • A família deveria participar e comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveria juntar-se a outra vizinha. Ex.12.4
  • O Cordeiro seria sem mácula de um ano de idade e primogênito.
  • Deveria ser assado inteiro e comido com pães asmos e ervas amargas. Ex. 12.8.
d) SÍMBOLO NEOTESTAMENTÁRIO
O Cordeiro – Simboliza Cristo, a libertação do pecado – Jo.1.36. João afirmou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
  • Era sem defeito – Ex.125; I Pe. 1.18-19.
  • Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados. Ex. 12.46; Sl. 34.20; Jo. 19.36.
  • O sangue foi derramado para a expiação dos pecados: era o penhor da salvação. Ex. 12.13; I Jo. 1.7
  • Foi comido na páscoa. Mat. 26.26
Os pães asmos – Simbolizam pureza. O pão deveria ser sem fermento.
  • A proibição baseava-se em que o fermento é um agente de decomposição e servia de símbolo da corrupção moral, e também de doutrinas falsas. Mt.16.11; Mc.8.15.
  • Na nossa comunhão com Cristo não pode haver impureza.
  • A ausência do fermento simboliza a santidade de vida que no serviço de Deus.
Ervas amargas – simbolizavam a amargura que o cordeiro iria passar e a amargura das almas humanas por causa do pecado. Hoje, todas as vezes que celebramos a Ceia do Senhor, relembramos o grande feito da nossa redenção feita não por Cordeiro, não mais por um cativeiro físico, mas pelo próprio filho de Deus.
“Podemos dizer que o Egito foi o Calvário da nação hebraica, como o Calvário de Jerusalém foi o nosso Calvário”.
Sangue – A garantia do perdão – “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”, Heb. 9.22. O Sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado. I Jo. 1.7. O pecado do homem foi coberto pelo sangue propiciatório do cordeiro de Deus.
II – A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E OS SEUS SÍMBOLOS
a) INSTITUÇÃO – A festividade da páscoa foi fixada pelo Concílio de Nicéia em 325 d.C..É uma festa anual da Igreja Católico Romana, comemora a ressurreição de Cristo.
b) OS SÍMBOLOS
O coelho – Substituíram o cordeiro período pelo coelho, como símbolo de fecundidade (chegando até produzir aproximadamente cento e dez filhotes por ano). Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbologia. Dizem mais que ele representa a morte e a ressurreição de Cristo pelo fato de alguns que habitam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chegam à primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o Cordeiro e não o coelho como símbolo de Cristo.
O ovo – O ovo significando começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contido a vida. Em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria vida. João 11.25.
Está presente na mitologia antiga, nas religiões do oriente, nas tradições populares e numa grande parte da Cristandade. Na idade média os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar o ovo. Em 1928 surgiram os ovos de chocolate que industrializaram em larga escala.
No século XVIII a Igreja Católica Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo.
O peixe – É símbolo de Cristianismo. Dizem que no passado quando os cristãos se reuniam, faziam desenho de um peixe. Na semana santa, não comem carne, por causa do corpo de Cristo e substituíram a carne por peixe, mas na páscoa judaica comiam cordeiro.
Estes símbolos modernos são uma mistura de mitologia pagã com a simbologia cristã paganizada.
III – A PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS
Para os evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem sentido e valor para nós é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última páscoa com seus apóstolos antes do sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento. Lc. 22.15. Ele estava instituindo a Ceia que, para nós, os cristãos, substituía a páscoa – Lc. 22.15-20.
A Páscoa Bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um novo memorial – a sua Ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há no Novo Testamento mais lugar para a páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à dispensação da graça.
CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo nos adverte em sua I carta a Timóteo, 4. 1-3. Não envolvemos com tais tradições mas, nós que provamos do novo nascimento, que tornou-se real com o sacrifício do filho de Deus, o verdadeiro Cordeiro pascoal, recordemos-nos do Calvário constantemente independente de uma data fixada no calendário anual. Temos em nós esse Cristo ressurreto. Aleluia!
BIBLIOGRAFIA
  1. BOYER, O. S. Pequena enciclopédia bíblica. 8 ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1981.
  2. DAVIS, John. Dicionário da bíblia. 22 ed. São Paulo:Agnos,1982.
  3. HOFF, Paul. O Pentateuco. Miami, Flórida:Vida, 1985.

Ramadâ - 30 Dias de Oração

   Neste mês, milhões de muçulmanos de todo o mundo participarão do Ramadã, o período anual de jejum e oração para os seguidores do i...